Às vezes podemos nos surpreender ao percebermos o quanto nossos erros são necessários para o nosso crescimento. Ao longo de nossas vidas procuramos sempre, como bom seres humanos que somos, o acerto em todas as nossas realizações. Tal não é nossa surpresa ao identificarmos em nossos erros nossa maior escola. Ao errarmos aprendemos entre outras coisas a nos relacionarmos melhor com os outros e a tolerarmos suas limitações e também as nossas. Nos tornamos mais fortes e preparados para a vida. Se sabemos que tal ato é próprio do espírito humano e tão bem aceito para que ocorra um desenvolvimento saudável de nossas faculdades, então porque nós professores, nos tornamos tão inflexíveis diante a um erro de nossos alunos, que quando cometem algo fora do padrão pré estabelecido, merecem ser punidos com a reprovação? Que espécie de cidadão devemos esperar formar, quando tudo o que lhe demonstramos é que diante de um desvio de padrão de sua parte ele será punido pela vida? Então, haja o que houver ele deverá sempre seguir as regras estipuladas ainda que não concorde com elas?Que cidadão questionador será este, amedrontado pela ameaça reprovatória que o acompanha desde sua aceitação no meio escolar? Reprovação esta posteriormente transferida para as mãos da sociedade repressora. Este nosso aluno que sempre se esforçara para alcançar a aprovação da instituição nada mais fez do que passar por um treinamento aplicado à massa que deverá seguir as regras de seus governantes ou serem reprovados como elementos aderidos à sociedade. Cidadãos pensantes e conscientes de seu papel deverá ser livre para escolher seu paple e não enquadrar-se em uma caricatura que desenhamos para ele.

"Brasis"

Como diria o poeta, " moro num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza...", mas, apesar deste refrão que tão bem expressa qualidades do Brasil, não só de tropicalismos climáticos e belezas naturais é feito nossa pátria amada. O Brasil também possui uma das maiores diversidades culturais existentes no mundo, arrisco-me até a dizer que nele não há uma cultura, mas várias. Não somos apenas resultado de uma junção que se deu com índios, portugueses e africanos, mas também fruto daqueles que vieram fazer história ao longo das diferentes épocas em que o Brasil vem sendo construído. São imigrantes árabes, judeus, japoneses, indianos, coreanos...eles vêm de toda parte do mundo, dando ao Brasil esta aparência receptiva que de tão bom grado cabe à figura do brasileiro. Não é à toa que é chamada esta pátria de mão gentil.Há em nós um tão grande fascínio pelo diferente que o torna familiar.O Brasil é um planeta dentro e um país, com seus costumes particulares em cada canto.

Yehudi

Se eu me tornar
Tua mulher
Promete me olhar
quando quiser
Com este teu olhar
tão tímido
A me embriagar
vinho vermelho.

E tú, yehudi
não temas meu amor
Por ti.

Se eu te der meu coração
Quebre o copo
Dê-me a mão
valsemos juntos
na cadeira
E no salão.

E tú,yehudi
não negues meu amor
Quando eu o der, a ti.


Minha estrela solitária
não duvides do meu amor
Se contigo , eu for.

Yehudi,yehudi
quem será que vem?
eu que venho a ti.

Os meus pés sujar
Mas a porta abrir.

26/06/2008